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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Usuários sofrem com problemas na Estação Pirajá

A Estação Pirajá sempre foi motivo de várias criticas daqueles que a utilizam, seja pela demora dos ônibus, seja pela segurança – como o caso do babalorixá que se diz ter sido agredido por guardas municipais – ou pela desorganização e descaso daqueles que administram.
Na tarde desta quinta-feira (15) foi feita uma pesquisa na Estação Pirajá para saber a opinião da população sobre os serviços prestados na Estação. A maioria dos entrevistados se mostraram bastante, havendo inúmeros casos onde usuários do transporte saíram machucados, como relata a estudante Marise Santos: “Muita falta de respeito, organização zero. Semana passada minha colega foi agredida na fila, no momento em que subia no ônibus, e ficou uma semana com a perna enfaixada”, afirmou ela. Outro usuário também se queixou da desorganização das filas, afirmando que também fraturou o pé no momento em que subia no ônibus.

E as reclamações não param por ai. O também estudante Bruno Silva mostrou-se bastante preocupado com a segurança. Segundo ele, os bandidos agem em grupo: “Quando eu estava subindo, um me empurrou, outros dois me seguraram e o outro pegou minha carteira no meu bolso”, disse.
Um comerciante, que não quis se identificar, afirmou que a Estação começou a encher no momento em que várias linhas de ônibus foram extintas: “Depois da reforma, eles tiraram algumas linhas que existiam aqui como Paripe, Vista Alegre, Tancredo Neves, e com isso o pessoal ficou sufocado, pois, quem precisa ir pra Paripe e redondezas fica limitado apenas a linha Tubarão, e as filas ficam imensas.”

Segundo o responsável pela administração da Estação, Carlos Mamede, viaturas policiais, fazem a ronda para garantir segurança na estação, comandadas pelo Major César.

De acordo com o Chefe de Fiscalização, Luis Cláudio “a Estação foi criada para receber 60 mil pessoas. Hoje trabalhamos com o dobro, cerca de 110 a 120 mil por dia. Nosso objetivo é atender com ônibus de 10 em 10 minutos nos horários de pico, mas isso não é permitido por causa do trânsito.

A respeito da privatização da Estação Pirajá, o chefe de fiscalização afirmou que “se for pra melhor, que venha, pois, na questão nos banheiro, quando quebra algo, a troca em algo privatizado é quase que imediato e em algo controlado pelo governo requer um tempo maior, pois precisa de licitação”.

Aqueles que se sentiram prejudicados com os atrasos dos ônibus, podem dirigir-se ao setor de fiscalização, acompanhados por um fiscal, e registrar queixa. “Mas é preciso que se diga a verdade, pois quando alguém vem até a nos informando que o carro está atrasado 40 ou 50 minutos e vamos investigar a maioria das vezes não é verdade, acontecendo de colocarmos um carro da frota reguladora e 5 minutos depois o carro da linha chegar sem atraso”, afirma Luís Claudio.

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